O povo de Vitória do Mearim e, num contexto geral, o povo do Maranhão, está vivendo, mais uma vez, um momento ímpar na constituição de sua história.
Mais um pleito eleitoral se aproxima e, de acordo com a decisão que nós, enquanto protagonistas da transformação social, econômica e cultural, tomarmos no dia 03 de outubro, resultará ou não na mudança do destino de mais de 6 milhões de maranhenses.
Nesse contexto, a juventude de Vitória do Mearim, vem por meio deste ato republicano e democrático, se posicionar de forma cívica, honesta e transparente a favor de uma Cidade e de um Estado mais digno e justo.
Buscamos uma vida melhor com melhores oportunidades de crescimento pessoal e profissional para os milhões de jovens que vivem nessa terra; a todos os pais e mães de família; também a todos os idosos que tanto contribuíram ao longo de suas vidas; lutamos por uma melhor atenção e cuidado às crianças e adolescentes.
Roseana Sarney diz que “o Maranhão é só felicidade” e que “o Maranhão está bombando”. O Maranhão é só felicidade para seus aliados, que estão enriquecendo. O que está bombando é o bolso da família, que detém as terras onde foi detectado gás, em Capinzal do Norte, enquanto milhares de maranhenses tentam a sorte em outros Estados, por falta de oportunidades em sua terra natal.
É um insulto à inteligente dos maranhenses, o que Roseana Sarney afirma nos programas eleitorais. Diz que vai fazer uma revolução na educação, mas corta do orçamento da Universidade Estadual do Maranhão, 47,5 milhões de reais. Diz que o Maranhão está bombando na geração de empregos, mas em 2009 o Maranhão e o Amazonas foram os únicos estados da federação que tiveram variação negativa na geração de empregos. E entre os dois, adivinhem quem teve o pior desempenho? O Maranhão ficou na “lanterninha” mais uma vez, com variação negativa de -4.78%, enquanto o resto do Brasil cresce.
É revoltante, assistir um filme de 1966 do Glauber Rocha sobre o Maranhão. Na época, José Sarney era o governador do Estado. As cenas ali vistas – crianças brincando nas ruas sem qualquer tipo de pavimentação, com os pés nus, as casas de barro e com telhado de palha – é um retrato do que se vê em Vitória do Mearim e nas outras cidades maranhenses hoje em dia, passados 44 anos.